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terça-feira, 7 de julho de 2015

A chama inextinguível



 Ah, as pessoas...quem nunca desejou adequar-se às exigências do mundo moderno em favor do orgulho de alguma conquista para suprir déficits em outros espaços? Até quando nossa intolerância sombria frente aos mais variados cenários nos reduzirá a mesquinhez de um sentimento unitário e iníquo? Não é o que o corpo carrega ou produz, mas o contentamento da alma que se liberta, imerso na euforia de contribuir, que aprimora o que somos. Minha dádiva é a amplitude desse espaço azul. Chegada a noite eu repouso e conquisto o deleite de sonhar, me hipnotizar com as estrelas em seu fabuloso processo de formação, cuja grandeza é vista em todos os cantos do universo. Assim são as pessoas. Precisam ser vistas. Nesse intrincado de quereres, a legítima admiração constrói-se de dentro pra fora do ser, aos poucos. Visto que as estrelas demoram anos para se formarem, a virtude admirável e quase inalcançável para a maioria chama-se paciência.
 As luzes da rua, incessantemente, iluminam nossos passos. Permitem que as pessoas deslizem com exatidão pelos caminhos, não podendo, assim, jamais, serem apagadas. Uma luminária de rua cumpre definitivamente seu papel quando encadeia olhares, tornando-os verdadeiros reflexos, de nós com os outros, da essência boa que ainda temos, não cansando de propagar-se, ensinando que o caminho é um só.