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quarta-feira, 13 de março de 2013

O florescer humano

    Chega um dia em que a vestimenta velha não serve mais. Difícil é colocar vinho novo em odres velhos. Assim, deparamo-nos com o momento da chegada, em que a vida se faz um espetáculo fascinante, cuja obra recontada dá sustentáculo ao itinerário humano perseguido. Nascer, oh triste sina! Tão deslumbrante e ao mesmo tempo repleta de singeleza. Descrições podem ser postergadas, afinal, o que é um conceito isolado, quando se é possível administrar uma coletânea de fases, todas sobrepostas, capazes de dar ao anfiteatro dos sonhos a aura de mágica que lhe pertence. Trecho poético de mim. Palavras soltas, desprendidas de formalidade, mas que empregam o imprescindível significado do ser. Ah vida, como eu amo você!